ADEUS WILLY WONKA!
Jerome Silberman, nascido em 11 de junho de 1933, Milwaukee, EUA, ou como o conhecemos, Gene Wilder, faleceu no ultimo domingo, dia 28 de Agosto de 2016, devido a complicações do mal de Alzheimer, segundo informou sua família a uma agência de noticias nesta segunda-feira, dia 29.
Segundo um sobrinho dele, Jordan Walker-Pearlman, disse que ele morreu em sua casa em Stamford/ Connecticut, nos EUA.
De acordo com ele, Gene Wilder foi diagnosticado com Alzheimer há 3 anos,
mas preferiu não contar ao público: "Ele simplesmente não
conseguia aguentar a ideia de um sorriso a menos no mundo", disse Jordan .
Leia a nota:
“Entendemos que
apesar de todos os desafios emocionais e físicos que essa situação nos
trouxe, estivemos entre os sortudos – essa doença, ao contrário do que
acontece em muitos casos, nunca tirou a habilidade dele de reconhecer
aqueles que eram próximos dele. A decisão de esperar até este momento para divulgar sua condição não
foi tomada por vaidade, mas para que as inúmeras crianças que dariam um
sorriso ou o chamariam de ‘Willy Wonka’ não tivessem que ser expostas a
uma referência adulta de uma doença ou problema, fazendo com que a
alegria fosse substituída por preocupação, desapontamento ou confusão.
Ele não poderia suportar a ideia de um sorriso a menos no mundo”.
Segundo Jordan, o ator continuou a apreciar “arte,
música e beijos com sua mulher, Karen”, com quem esteve nos últimos 25
anos.
Como não ficar emocionado com essa grande figura, quem nunca assistiu um de seus filmes, entre eles:
O Expresso de Chicago (1976) e Loucos de Dar Nó (1980) – dois sucessos de bilheteria.
Cegos, Surdos e Loucos (1989) e Um Sem Juízo, Outro Sem Razão (1991), que fez em parceria com o outro grande ator, que também ja partiu, Richard Pryor.
Richard Pryor., parceiro em filmes
Além também de A Dama de Vermelho (1984), e claro, em 1971, aquele que com certeza ficou marcado como o maio papel de sua carreira, pelo menos em termos de reconhecimento:
o eterno Willy Wonka, em A Fantástica Fábrica de Chocolate.
e em 1975 fez sua estreia como diretor em O Irmão mais Esperto de Sherlock Holmes
Em seu último trabalho, uma participação em Will & Grace, lhe rendeu o Prêmio Emmy do Primetime: Melhor Ator Convidado em Série de Comédia.
Também foi indicado ao Oscar duas vezes: a primeira como Ator Coadjuvante em Primavera Para Hitler e a segunda pelo roteiro de O Jovem Frankenstein.
Dono de um humor único, incomparável, assim como o do grande Jerry Lewis e Chaplin, Wilder era a cara da comédia nos anos 70, 80 e inicio de 90, ao lado de astros como Bud Spencer e Terence Hill.
Ficamos com um sorriso a menos, mas a felicidade será eterna, em ter conhecido tão excelente ator com um grande dom para comédia. Nossa alegria e tristeza, talvez não seja maior que a de alguém que produziu muito ao seu lado, além de ter sido seu amigo por longos anos, e aqui, onde termino minha homenagem, ao grande Gene Wilder, que me proporcionou ótimos momentos de alegria ao lado de meu pai, quando assistíamos a seus filme. E com as palavras do grande Mel Brooks, escritas em sua conta no twitter, encerro:
"Um dos verdadeiros grandes talentos dos nossos tempos. Ele abençoou cada filme que fizemos com sua mágica e me abençoou com sua amizade".
OBRIGADO GENE WILDER!